Banda Municipal de Botucatu mudou de nome e agora passa a se chamar “Banda Sinfônica Municipal de Botucatu”, a decisão pela mudança ocorreu na apresentação da Corporação Musical “Damião Pinheiro Machado”, na Sala São Paulo, no último dia 04 de setembro, e marca um novo capítulo na história da Banda Municipal de Botucatu, que já foi apelidada inclusive de "A Furiosa", no passado. A mudança teve inicio em 2019, quando foi acrescentado à banda os instrumentos de percussão sinfônica, como os tímpanos, bumbo sinfônico e teclados xilofone e glockenspiel, possibilitando o aumento do leque de repertório e consequentemente o aumento do número de músicos. “Nossa Banda não perde suas raízes com essa atualização. Vamos continuar tocando nos desfiles, praças e todos lugares que formos solicitados, afinal antes de tudo, a Banda é do povo. Estamos muito felizes com esse novo passo na história da música e da cultura botucatuense”, afirmou o Maestro Franklin Timóteo Ramos. Atualmente, a Band...
Thiago Fajardo: o músico que transforma nostalgia em música em suas redes sociais
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O músico de Botucatu Thiago Fajardo, 32 anos, faz sucesso nas redes sociais com seu canal de releitura de temas nostálgicos de animes, jogos, séries e memes.
O canal de Youtube que reúne versões nostálgicas de temas musicais, já soma quse 70 vídeos com clássicos que marcaram a infância e a adolescência de toda uma geração.
Ele explica que seu canal e redes sociais são seguidos muitas vezes por pessoas com a mesma idade que ele, porém existem os nostálgicos de maior idade, mas também jovens que curtem esse tipo de material, mais antigo.
A ideia de criar o canal surgiu com a Pandemia e a obrigatoriedade de ficarmos em isolamento social. "Acabei comprando um videogame retrô, com vários jogos antigos incluídos para jogar com minha esposa e em uma dessas divertidas noites pegamos pra jogar um clássico do Super Nintendo chamado Bomberman, esse jogo tem uma trilha sonora que marcou minha infância, escolhi um que achava mais interessante para uma versão", disse.
O que o músico não esperava é a repercussão que ele atingiu nas redes sociais, principalmente no Facebook, onde tem uma média maior de acessos e engajamento. Já no Youtube, onde o material é hospedado, o canal atingiu até o momento (dia 14 de junho de 2021), pouco mais de 200 inscritos.
"Não achava que teria alguma repercussão. Muitos amigos e até mesmo desconhecidos me enviaram mensagens pedindo, mais versões de jogos e seriados através desse vídeo. Passei a, sempre que possível, fazê-las. Se não fosse por eles estarem sempre comentando e compartilhando eu não estaria tão focado em tentar tornar uma versão melhor do que a outra, é deles que vem a vontade de estudar e praticar tentando assim evoluir sempre", explica.
O sucesso, fez com que o artista olhasse o Youtube com mais atenção, acreditando no potencial e tendo como meta o crescimento do canal. Portanto fica o convite: Se inscreva.
"A princípio postava meus vídeos no youtube mas não fazia nenhuma propaganda, a minha vitrine maior era o Facebook e o Instagram. Com muitos amigos me dando toques e conselhos acabei ativando um canal que tinha no Youtube e desde então venho postando por lá também", disse.
Segundo ele o canal ainda está no começo porém as visualizações vem crescendo dia após dia. "No início, os vídeos não passavam de 50 visualizações, mas hoje tenho postagens chegando a 4.500 visualizações. Ainda é pouco, mas o crescimento vem se mantendo e sendo exponencial nos últimos 6 meses", comemora.
Foi trabalhando com versões que ele passou a entender melhor o que as pessoas gostam, principalmente no que diz respeito a esse estilo de trabalho. "Dentre um tema que eu curta e outro comecei a procurar também memes da internet, como no caso do vídeo do turco sentado no banquinho cantando e tocando percussão. Até então foi meu melhor vídeo no Facebook, fiz um patrocínio nele para alcançar mais pessoas no Brasil e ele chegou na marca de 36 mil visualizações e 440 compartilhamentos", revela.
Além de buscar oc rescimento do canal, Fajardo diz que acredita que o Youtube é uma forma de manter os estudos e continuar ap´rendendo e desewnvovlendo as técnicas de guitarra e outros instrumentos durante a pandemia.
"Youtube funciona, mas a longo prazo. Precisa ter muita paciência e se dedicar muito para ter resultados. O caminho para conseguir monetizar os vídeos é longo, então aquele músico que não tem, como é meu caso, horas assistidas e inscritos é necessário produzir muito material, pensar conteúdo legal, para conseguir alcançar as metas da rede social", ressalta.
O artista tem plena consciência das diferenças entre o palco e a plataforma digital. "Ter uma banda e querer levar a sério requer muita responsabilidade e dedicação, ensaios semanais, montagem de um bom repertório, vender shows, sem contar a própria parte da internet que hoje em dia é essencial como saber divulgar e patrocinar um material por exemplo. A parte do show ao vivo é uma emoção à parte, pois conta com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, a adrenalina do palco, interação com o público, com os integrantes da banda e a execução das músicas", diz.
No caso do Youtube a produção dos vídeos começa com a dificuldade de fazer sozinho a produção e organização da gravação. Por essa razão é sistemático. "Escrevo todo o tema e sempre vou mudando uma coisa ou outra na tentativa de deixar mais ao meu estilo, pesada, porém sem descaracterizar o original", relata.
Caso a música tenha maior conteúdo em voz, ou seja, se for cantada, é necessário escrever a melodia e fazer ela na guitarra. "Quando possível eu adiciono dobras na melodia para soar como back vocal. Após a gravação eu faço mixagem e a edição do vídeo geralmente nos finais de semana, essa parte do processo leva bastante tempo", confessa.
Mas não é só isso, o trabalho final precisa ser aprovado e para essa tarefa ele conta com o apoio da esposa.
"Ela acaba dando um toque ou conselho de pontos que acabei não vendo na edição. É sempre bom ter a visão de outra pessoa. Depois de finalizado eu faço também as capas para colocar no facebook, instagram e Youtube, por mais simples que seja eu acho bem importante. Posto o vídeo geralmente no domingo que é quando eu consigo deixar tudo pronto. Se for uma música fácil e curta como The Big Bang Theory, que foi o último tema que fiz, eu consigo terminar dentro de uma semana, para uma música mais longa e detalhada, que foi o caso da versão de The Lords of the Rings do Blind Guardian, levo até duas semanas para finalizar".
Agora se você está achando que todo esse empenho e dedicação nasceram da noite para o dia está enganado: Fajardo toca instrumentos de corda desde os 15 anos quando ganhou seu primeiro violão e aos 17 anos começou a trabalhar com o pai para juntar dinheiro e comprar a primeira guitarra.
"Dos 17 aos 32 anos estudei somente guitarra, devido ao meu canal comprei um baixo para poder fazer as gravações, mas não me considero baixista. Antes de adquirir o baixo eu escrevia as linhas no computador e com ajuda de plugins fazia simulação, levando muito mais tempo e não ficando tão natural como gostaria", revela.
O sonho de se tornar músico nasceu aos 17 anos, quando montou uma banda com os amigos da rua. "De lá pra cá foram 12 anos tocando na noite e em festivais locais e da região. Participei de várias bandas, a BlackMoon sendo a última e mais duradoura com 8 anos", relembra.
Em 2020, aproveitando o momento em que a maioria dos músicos estavam fazendo Collab (vídeos de covers sendo feito por cada músico em sua casa devido a pandemia) ele decidiu gravar um vídeo solo.
"A partir daí, em abril de 2020, comecei a produzir os vídeos com uma constância maior, no começo com 1 vídeo por semana, mas a partir do momento que comecei a pesquisar e estudar sobre gravação comecei a distanciar mais as postagens para conseguir entregar um material melhor produzido", finaliza.
Confiram o trabalho do artista no Youtube e no Facebook. É diversão e muitas lembranças garantidas.
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