Banda Municipal muda de nome e passa a se chamar “Banda Sinfônica Municipal de Botucatu”

Banda Municipal de Botucatu mudou de nome e agora passa a se chamar “Banda Sinfônica Municipal de Botucatu”, a decisão pela mudança ocorreu na apresentação da Corporação Musical “Damião Pinheiro Machado”, na Sala São Paulo, no último dia 04 de setembro, e marca um novo capítulo na história da Banda Municipal de Botucatu, que já foi apelidada inclusive de "A Furiosa", no passado. A mudança teve inicio em 2019, quando foi acrescentado à banda os instrumentos de percussão sinfônica, como os tímpanos, bumbo sinfônico e teclados xilofone e glockenspiel, possibilitando o aumento do leque de repertório e consequentemente o aumento do número de músicos. “Nossa Banda não perde suas raízes com essa atualização. Vamos continuar tocando nos desfiles, praças e todos lugares que formos solicitados, afinal antes de tudo, a Banda é do povo. Estamos muito felizes com esse novo passo na história da música e da cultura botucatuense”,  afirmou o Maestro Franklin Timóteo Ramos. Atualmente, a Band...

Historiador disponibiliza em PDF romance histórico de 1922 que narra a história de Anna Roza e Chicuta

Historiador disponibiliza o romance histórico de 1922 que narra a história de Anna Roza e Chicuta


O historiador de Botucatu João Carlos Figueiroa disponibilizou em PDF, o romance histórico Anna Roza e Chicuta, escrito por João Correia das Neves em 1922. Trata-se do primeiro romance a contar a história da santa não canônica de Botucatu Anna Rosa.

A obra é uma raridade e nada mais justo do que o próprio historiador Figueiroa tratar sobre o tema, portanto, abaixo segue o texto de autoria do historiador tratando sobre essa preciosidade que você pode ajudar a preservar e ter em mãos.

"Editado há quase 100 anos, o livro Anna Roza e Chicuta é um dos ícones da literatura botucatuense. Mas, dada sua longevidade, raros exemplares sobrevivem. A rigor dois, que eu saiba, e uma cópia datilografada por Elda Moscogliato, acadêmica da ABL, já percebendo seu desaparecimento.

Esta cópia, que agora damos ao conhecimento foi feita a partir de um livro guardado, carinhosamente, pelo tipógrafo Alberto Matheus Vieira, que sempre disse à sua família que foi presenteado pelo dr. Antonio Gabriel Marão, juiz de Direito, falecido.

É uma cópia fiel, Afinal, neste 2021, são 99 anos de sua escrita e edição. Um milheiro, segundo uma de suas páginas. Pois então, o tempo faz estragos!!!

O tipógrafo Alberto Matheus Vieira, que o guardou, passou por todas as tipografias de Botucatu: Serra Neto, Camargo, Riachuelo, Correio de Botucatu, Amaral, Rebêlo (Paulista), entre outras. Nasceu em 28 de outubro de 1911 e faleceu a 03 de janeiro de 1975. Como se vê, quando o livro foi escrito e publicado, ele já tinha 11 anos. Teria ele ouvido falar dessa publicação? Teria ele visto a sua manufatura? Afinal, antigamente começava-se a trabalhar muito cedo. E com 11 anos, e até menos, muitos já trabalhavam. A verdade é que, folheando o livro, pelas suas anotações, percebe-se o carinhoso trato que lhe dispensava. Tipógrafos eram assim, gostavam da profissão e de seu produto. .

Por fim, sobre o autor, João Correia das Neves, sabe-se o que ele mesmo fala em suas páginas. Nasceu em Pernambuco, tinha 8 obras prontas para sair e 5 em elaboração. 

Em 1922, estava aqui em Botucatu, pronto a fazer história, da qual a cidade nunca mais esqueceria. E, como ele mesmo diz “romance começado na noite de 01 de agosto de 1922 e terminado na de 8 do mesmo mês e ano”. 

Pesquisou no processo judicial dos condenados pela morte de Anna Roza e entrevistou contemporâneos dos fatos, a eles levado pelo artista Hugo Pires, outro personagem da Botucatu antiga, que deixou escrito um precioso livro intitulado “Memórias de um Botucudo engravatado”, sob o pseudônimo de Macedo Lopes..

Quero agradecer e homenagear o tipógrafo Alberto Matheus Vieira e seu filho Roberto Matheus Vieira, guardião de obra tão rara, nos últimos 45 anos, que se lembrou de popularizar tão importante trabalho (romanceado) de nossa história real. Observação: Alberto Matheus Vieira é o pai, também, de Luiz Antonio Matheus Vieira (o bolinha) e Amauri Matheus Vieira."

CLIQUE AQUI e tenha acesso ao PDF do livro

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Renato Fernandes Jornalista com ampla experiência, antes de ingressar na redação do Segue Rumo e Cidade de Botucatu passou por importantes meios de comunicação da cidade onde reside (Botucatu), como Diário da Serra (20 anos), folha Serrana, Folha Regional, Revista O Lojista, blog O Grito Notícias, Solutudo. Experiente no jornalismo web e formado em Análise em Mídias Digitais e ampla experiência em SEO atuando ainda na redação, edição, revisão de textos, e produção de conteúdo para o Youtube



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