Banda Municipal de Botucatu mudou de nome e agora passa a se chamar “Banda Sinfônica Municipal de Botucatu”, a decisão pela mudança ocorreu na apresentação da Corporação Musical “Damião Pinheiro Machado”, na Sala São Paulo, no último dia 04 de setembro, e marca um novo capítulo na história da Banda Municipal de Botucatu, que já foi apelidada inclusive de "A Furiosa", no passado. A mudança teve inicio em 2019, quando foi acrescentado à banda os instrumentos de percussão sinfônica, como os tímpanos, bumbo sinfônico e teclados xilofone e glockenspiel, possibilitando o aumento do leque de repertório e consequentemente o aumento do número de músicos. “Nossa Banda não perde suas raízes com essa atualização. Vamos continuar tocando nos desfiles, praças e todos lugares que formos solicitados, afinal antes de tudo, a Banda é do povo. Estamos muito felizes com esse novo passo na história da música e da cultura botucatuense”, afirmou o Maestro Franklin Timóteo Ramos. Atualmente, a Band...
O que Botucatu tem a ver com o Movimento 24 de maio e o Dia do Vestibulando? Reposta: TUDO
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Você sabia que o dia do vestibulando, o 24 de maio, tem a participação direta do movimento estudantil de Botucatu, que se articulou pela expansão das faculdades de medicina pelo interior paulista. Se você não sabia dessa história então precisa conhecer o livro “Movimento 24 de Maio – a luta estudantil pela ampliação das faculdades de Medicina”.
A obra foi lançada pela Faculdade de Arquitetura, Arte, Comunicação e Design (Faac/Unesp) e Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/Unesp), no dia 24 de maio, onde é detalhada a movimentação e as conquistas de um grupo de estudantes em prol da ampliação do número de faculdades de medicina no interior do estado de São Paulo.
O livro com 60 páginas e tem depoimentos de estudantes do antigo curso preparatório de medicina da capital paulista, documentos oficiais e um vasto registro pessoal de Mário Buonfiglio, um dos jovens integrantes do movimento, que começou em 1961.
Os registros mostram os resultados dos protestos de jovens estudantes do “cursinho preparatório”, como era conhecido, que se mostraram insatisfeitos pelo fato de que, no ano de 1961, existiam apenas quatro escolas superiores de medicina e em muitas cidades não havia médicos para atender a população.
A solução levantada pelos estudantes seria chamar a atenção da sociedade e conquistar apoio político para pleitear a instalação de novas faculdades e o aumento do número de vagas. A primeira estratégia foi organizar uma passeata realizada em 24 de maio de 1961, na Praça da Sé, que terminou com uma reunião entre os estudantes e o presidente da Assembléia Legislativa, o deputado Abreu Sodré.
Rossildo Faria de Oliveira, hoje aos 78 anos, e Mário Buonfiglio, de 84 anos, são dois dos seis estudantes que integravam o movimento e foram testemunhas das primeiras reuniões com deputados e com prefeitos, em um apoio político fundamental para a conquista da instalação de faculdades e cursos de medicina. Em 1963, na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (FCMBB), atual Faculdade de Medicina de Botucatu da Unesp, e no curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Nos anos seguintes, mais duas: Faculdade de Ciências Médicas de Santos e a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
A influência do “Movimento 24 de Maio” se tornou reconhecida por meio de um projeto de lei, assinado pelo deputado Farabulini Júnior, que instituiu, oficialmente, o dia 24 de maio como o Dia do Vestibulando.
60 anos depois Botucatu é palco de pesquisa internacional
Em maio de 2021, em meio a uma pandemia global, a Faculdade de Medicina de Botucatu da Unesp é destaque na imprensa nacional e, nas palavras do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, “será responsável por balizar a comunidade científica internacional” sobre a vacinação em massa contra a Covid-19.
O livro que conta toda essa história, publicado nas versões digital e impressa, é um projeto realizado em parceria com a Faculdade SENAI de Tecnologia “Theobaldo de Nigris”, a Faac/Unesp e a FMB/Unesp. A organização e a curadoria é de Martha Martins de Morais (FMB/Unesp) e a supervisão é das professoras Fernanda Henriques (Faac) e Maria Cristina Pereira Lima (FMB).
A digitalização de todo acervo e o tratamento de imagens é de Priscila Bueno (Senai-SP), o projeto gráfico e diagramação de Laís Akemi Margadona (Faac) e a redação e revisão é de Jamile Diniz Caram de Moraes (Faac) e da professora Angela Maria Grossi (Faac).
Veja no vídeo a seguir mais informações sobre o Movimento 24 de Maio e seu livro comemorativo.
Com informações da Assessoria de Comunicação e Imprensa da Faac/Unesp
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